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Não me esqueço da primeira vez que tive perante mim alguém a quem devia fotografar um retrato. Pode ser intimidante para quem se expõe. Mas garanto também o é para quem fotografa. E contudo, tão fascinante. À minha frente, em cada retrato, em cada ser humano, há uma história que não podemos sequer imaginar. Há alguém que se coloca nas nossas mãos e cria connosco uma ligação inexplicável. Uma empatia. Sei que quem estou a fotografar é o resultado de tantas coisas, tantas vivências, tantos sentimentos, medos, sonhos... Registar a pessoa que são, naquele momento, é provavelmente um dos grandes privilégios da fotografia.
Retrato
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